quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

DUALIDADE

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Somos coragem,
Somos virtude
Somos prazer também.
Um misto de sangue, suor e desejo.
Somos gente que ama,
Somos a emoção que percorre nossas veias,
E desobstrui nossos poros
Somos a magia que revoa ao vento.
Somos a força dentro de nós.
Somos a dor que mastiga nosso peito,
Somos o prenúncio de um dia ensolarado,
Ou a brisa gélida que anuncia a tempestade.
Somos a escolha acertada ou o dessabor do fracasso.
Somos a centelha da luz ou o intensa treva,
Somos o coração que ama ou aquele que odeia,
Somos nós mesmos e aqueles a nossa volta,
Somos a mão que dá carinho
e também aquela que machuca,
Somos a cura e a enfermidade,
O antidoto e o veneno,
O medico e o algoz,
Somos arautos de nossa dualidade
Somos arautos da complementariedade,
Somos vontades e somos desejos,
Somos coragem e somos medos
Somos alegria e somos tristezas,
Somos tudo isso e somos tudo o mais.
Sempre ha um contraponto,
Não há luz sem trevas,
Não há trevas sem luz.
Somos perdas e somos ganhos,
Somos ações, atitudes,
e também somos quietude na profundidade da alma.
Sempre há um contraponto
e sempre podemos ver o contrário das coisas.
Libertar ou não nossos demônios para então compreendê-los
não é tarefa fácil,
mas basta aceitar sua existência
que já teremos dado nossos primeiros passos.
Somos o espelho que nos reflete,
Somos refletidos e somos o reflexo.


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