SOMOS PLURAIS

Vergonha para quê?
Somos multicores
Somos negros, índios, brancos, pardos
Vergonha para quê?
Se somos Budistas, Católicos ou Ateus,
Se somos Pagãos, Judeus ou Taoistas,
Se somos Wiccanos, Xistoístas ou Vodus,
Se somos Hindus, Islãos ou Sickes,
Se somos Kardecistas, Umbandistas ou Protestantes,
Se somos Adventistas, Anglicanos ou Hoodoos.
Ter vergonha para quê?
Se somos gente bonita, que ama, que ri e que chora!
Se somos seres humanos pensantes!
Vergonha para que?
Se ter vergonha alimenta apenas a alma vigarista
Ter vergonha para quê?
Se tê-la satisfaz apenas aqueles que não acreditam em si mesmos!
Para que tê-la?
Se apenas efervesce e complementa a nossa perseguição!
Sim eu tenho vergonha!
Da sociedade que teima em acordar,
que teima em não enxergar,
De quem tenta dizer que sua religião é a correta, pela supremacia do tempo!
De quem se orgulha das pilherias do passado,
Da destruição de nossas memórias
Daqueles que não questionam,
que obedecem, que transfiguram e desfiguram a humanidade!
Tentando tolhe-la, podá-la, tranca-lá no desbotado do preconceito.
Somos como as cores cada um encontrando a sua nunce mais feliz e honrosa.
Acreditamos naquilo que nos completa
Absurdamente alguns acreditam que isso esta errado,
que todos devem seguir o mesmo e único caminho.
Mas somos plurais! Definidos em nossas particularidades.
Somos Plurais, caçadores de aventuras e recompensas,
Somos Plurais,
Cada um tendo a sua parcela de de diferença (normalidade).
Cada qual carregando apenas uma fronde iluminada e no peito uma saudação!
Viva a liberdade! Viva a diferença!
Apazígua meu espirito, o dialogo bem nutrido.
O ponto de vista bem fundamentado.
Apazígua meu espirito saber que nem tudo está perdido,
Que a fome é só um estagio e que logo a mente se saciará,
Saber que nem tudo foi dragado,
Que o mais importante está ao alcance dos olhos,
E que nos cabe que esteja ao alcance de nossas mãos!
Apazígua-me a coragem de lutar,
a vontade de não desistir,
a esperteza de não acabar.
Apazígua-me a luz da lua, os raios do sol, e o grão da terra.
Pois estes nos ensinam a não descansar sem que tudo esteja firme,
A a compreender que em tudo há um equilíbrio.



O trabalho SOMOS PLURAIS de Thomás Oliveira está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Podem estar disponíveis autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em www.almademacieira.blogspot.com.

A CORAGEM, A LIBERDADE E A REVOLTA

Coragem... sim!
Por que ter coragem é preciso
É preciso ter coragem para se falar o que pensa!
Não sei porquê parece que falamos outra língua e 

Aqueles à nossa volta enchem-se de palavras de revolta, 

Manobras defensivas, frases ofensivas. 

Parece que nem sequer param para nos ouvir e 

Ficamos cheios de raiva, revolta e 

Ficamos nos defendendo de tantos ataques quanto possível, 

De todos os ataques de tudo o possivel

Nos destroçamos nutrindo nosso rancor, 

Nos calamos diante da nossa humilhação desvelada.

Sim porque humilhação só atinge quando é de domínio publico.

E criamos múltiplas situações em nossa mente,

Coisas que não chegaram a ocorrer, mas já nos machucam!

Morro pelas palavras ditas e pelas coisas não ditas também!

Matam-me as mãos dos homens e o vazio do meu pensamento.

Cobrem-me as dúvidas e incertezas e 

Estraçalham-me os caminhos mal percorridos!

As vezes quero explodir!

As pessoas la fora sabem muito bem,

algumas delas até bem demais,

As pessoas la fora me desconhecem,

algumas delas até bem demais,

Mas todas elas querem me dizer algo.

E todas me falam aos ouvidos, sem escrúpulos, restrições!

Mas sempre eu tenho que rever o que digo,

sempre eu sou o mais sensível,
mas sempre tenho que mudar minhas palavras,

sempre tenho que tornar mudas as palavras que se formam aqui dentro!

Isso não é justo, isso me revolta!

Revoltam-me as palavras hipócritas, as coisas sem liberdade,

e aquelas que nos tiram a liberdade!

Revoltam-me as palavras sem ideias, as palavras mortas,

as ideologias inertes!

Revolto-me com as ríspidas burguesias!

Revoluciona-me o desejo de ser livre,

Revira-me e devora-me o desejo de rebelião.

Revoluciona-me a alma livre, cheia de idéias,

Carrego comigo palavras num estojo.

Mas não para enfeita-las e usa-las frivolamente,

Mas para encerá-las, poli-las, refiná-las.

Pelas palavras nos formamos

E pelo desejo de sermos livres nos polimos e somos polidos!

O trabalho A CORAGEM, A LIBERDADE E A REVOLTA de Thomás Oliveira está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Podem estar disponíveis autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em www.almademacieira.blogspot.com.

AGORA SEI

A torre é um homem ou uma mulher,
É um ser humano,
Uma torre da qual não se consegue aproximar-se
Pode ser tanto uma fortaleza quanto uma prisão.
Podemos aprender muito mais dentro de nós mesmos,
Ao mesmo tempo que caimos como refens
de nossos próprios medos.
Às vezes os medos nos dominam,
e nos fechamos no alto da torre.
As dúvidas nos cercam.
Até que um dia decidimos que
não queremos mais a escuridão concreta.
Preferimos o mundo surreal
Tomamos uma direção,
Procuramos a saída,
É verdade que uns tem disposição a mais para seguir
Enquanto outros são petrificados pelo passado
Deixando só o vento gélido diante das possibilidades
Nunca entendemos o que realmente
nos acontece até que acaba
Não sabia ainda se o que pesaria mais
seria o ato falho ou o arrependimento por um sonho não seguido
Agora sei,
Somos estraçalhados por aquilo que não fizemos
E a transição é necessária,
Do labirinto, procuramos ainda o centro,
Da fome a descoberta,
Da coragem o alimento,
Da paciência o sentimento
E por vezes vivemos essa dor,
Até que ela abrande nosso peito pode arder
e a coragem faz menção de esvair-se, mas não desistimos!
Sentimos dor e isso também nos faz humanos.
É a certeza de que existimos, De que estamos aqui!



O trabalho AGORA SEI de Thomás Oliveira está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Podem estar disponíveis autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em www.almademacieira.blogspot.com.

PEQUENAS COISAS

Acredito sim que um sorriso pode mudar o mundo

Que um gesto por pequeno que seja pode fazer a diferença,

Que um muro por maior que possa parecer pode cair com uma só palavra.

Que a força dos nossos pensamentos remove montanhas

Que nossas paixões nos definem.

Que um poema não precisa de muitas palavras para ser expressivo.

Basta ter sido escrito com o coração.

Pois é nas pequenas coisas que nos encontramos.

O nosso pensamentos são pequenos encantos,

e são nestes pequenos encantos

que a magia real acontece.

O trabalho PEQUENAS COISAS de Thomás Oliveira está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Podem estar disponíveis autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em www.almademacieira.blogspot.com.

PALAVRAS

www.blackangelsl.net

"Palavras, ai, palavras, que estranha potência a vossa! Palavras, ai, palavras, sois do vento, ides do vento, no vento que não retorna e em tão rapida existência tudo se forma e transforma" (Cecília Meireles)

As palavras não me consolam,
Antes ferem-me como dardos,
mas isso não importa!
Porque hoje eu acordei para sorrir,
quero viver a vida como ela é
Linda, alegre, sensata ou pouco sensata,
Não sei, não importa muito!
Pois quero sorrindo, alegre, estar cada vez mais feliz
De corpo e alma!
A sensibilidade hoje é minha guia fiel
As pessoas que conheço são as pérolas puras e raras,
Irregulares e raras, principalmente pelos declives, há raridade.
Pois guardo todas bem junto a mim!
Todas sem exceção formaram meu cárater como sou hoje.
Gostando ou não, sei que sou assim,
Sei que é assim.
Tendo intenção ou não, querendo-as ou não em minha vida
todas elas e digo TODAS me formaram como sou hoje!
É nas dificuldades que crescemos,
Nos conflitos nos achamos,
No olhar para dentro, no encontrar e encantar o jardim!
São pessoas assim que me deixam alegre ao cantar,
que me contagiam ao falar sobre sua vida
Suas conquistas, felicidades e paixões.
Hoje eu não sou nada sem escrever,
Tudo que quero vou conseguir,
viver o amor, a emoção, o carinho e a ternura
que irei libertar de meu coração,
e por livre escolha continuarão por lá
Hoje eu quero e vou escrever a vida,
Seguir as linhas tortas,
Sentir o calor no peito,
de quando a gente sabe que está bem!



O trabalho PALAVRAS de Thomás Oliveira está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Podem estar disponíveis autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em www.almademacieira.blogspot.com.

OS ENSINAMENTOS NO INTERIOR DA TORRE

www.mobground.net

Chega um momento em que temos que escolher.
Nossas escolhas acabam npor nos colocar em situações desagradáveis.
Aparentemente do alto da torre vemos nosso mundo aos poucos ruir.
Cada um enfrentará as consequencias de suas proprias decisões.
O que era agua vira fogo, o que era frio fica quente,
O que estava em pé fica rente ao chão.
Tudo o que você conhecia agora cai por terra
Sentimos nossas forças se esvairem em meio às preoculpações e aborrecimentos.
No momento tudo é caus.
Você esta dentro da torre que no momento desmorona,
O impulso o joga pela janela e você cai indo de encontro ao solo...
Há momentos de nossas vidas em que nos sentimos assim
Até o chão que um dia nos amparou volta-se contra nós.
Este momento da vida pode ser conhecido como "a passagem pela torre".
Se hoje temos algo e amanhã o perdemos
Temos algo a aprender com isso,
Formamos nossos caracteres através das dificuldades pelas quais passamos,
Crescemos com as desilusões,
Cabe apenas a nós aprender ou não com isso.
Nossos passos sempre nos levam onde devemos chegar
um rio não muda seu curso, segue sempre em frente
A vida tambem é assim.
Então sigamos em frente,
Nossas perdas nos ensinam que as coisas são passageiras nesse mundo
E que nos apegamos ao medo tolhendo nossas energias,
E isso atrofia nossas asas,
A força que nos impulsiona para a frente é a mesma que nos permite levantar,
E o mesmo solo em que caimos é nosso primeiro apoio para o nosso próximo soerguer.
Não há culpa nos outros pelo que enfrentamos,
somos responsáveis por nossa estrada.
A partir do momento que vemos isso
voltamos a ter esperança,
E o ciclo gira outra vez,
e mais uma vez  universo nos permite ser felizes.
Mais uma estrada percorrida,
Mais um caminho desbravado,
Somos desbravadores de oportunidades,
Aproveita-las-emos cheios de coragem nos olhos,
Repletos de energia, nem boa nem má,
Apenas a energia, para que possamos muda-la.



O trabalho OS ENSINAMENTOS NO INTERIOR DA TORRE de Thomás Oliveira está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Podem estar disponíveis autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em www.almademacieira.blogspot.com.

MONÓLOGO DO EREMITA

Fonte: desconhecida

Palavras? escolhemos.
Pensamentos e atitudes? escolhemos os dois.
Quem somos? isso vivemos.
Não há como controlar quem somos.
As pessoas não podem ditar quem você é por mais que tentem.
Você é o que é
Não há entrelinhas
e ao mesmo tempo
Perde-se aquele que busca nos outros um modelo real de perfeição
Perfeição não existe senão aquela que idealizamos
Mas o ideal não existe
Nós o fazemos
A felicidade nao é um caminho com fim em si mesmo
é uma escolha, e ser feliz não é destino
Ser feliz é tarefa, é decisão.
Perde-se aquele que busca dos outros "o como ser feliz"
Situações e árvores? plantamos ambas.
Coragem e bravura? Adotar.
Adotar uma ideia, por mais que pareça incomum.
Adotar o rio quando deste não conhecemos direção.
Adotar até mesmo a escuridão quando à luz nos envaidecemos.
Adotar a sombra pura, de cuja forma fazemos espelho.
Adotar.
Somos filhos de quem adotamos.
Somos filhos da esperança que protegemos.
Somos crianças daqueles que ninamos.
Crepusculamos o desejo do qual perdemos a ganância.
Para nos tranformarmos, deixarmos a casca inerte,
montados de nossa especial beleza que nasce conosco,
Isso porque podemos fugir
Fugir do que não queremos,
Mas é impossivel mudar nossa essência,
Pois é divina.
Podemos fugir e evitar, podemos suprimir.
Mas não de tudo,
Pois de um geito ou de outro,
Mais cedo ou mais tarde,
No inicio ou no fim,
Teremos que encarar nossos demônios.
Podemos fugir ou não
Correr contra o vento ou a seu favor,
Nadar contra a correnteza ou em sua direção,
O que faz a diferença não é a fraqueza de cada um,
pelo contrário
É o que cada um é capaz de fazer com suas fraquezas
para transformá-las em força.
Porque às vezes o que vemos como força é defeito,
e o que vem como defeito, tranforma-se em qualidade algum dia.
Nossos defeitos são trabalhados e nos formamos pessoas melhores e mais próximas do equilíbrio
Se aceitaremos ou não, é uma outra historia.

O trabalho MONÓLOGO DO EREMITA de Thomás Oliveira está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Podem estar disponíveis autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em www.almademacieira.blogspot.com.

PODEMOS SER NÓS MESMOS!

nova.acropole.pt.jpg

É engraçado como as pessoas vem até nós
Como chegam em nossa vida, entram e ficam.
Simplesmente ficam.
Todas nós buscamos algo para fazer a vida valer a pena.
Precisamos estar em movimento para fazer a vida ter sentido.
Vivemos.
É engraçado que com estas pessoas
não precisamos ser algum alem de nós mesmos.
Não há máscaras, não há subtons ou mesmo camadas.
Somos telas livres. Não há roteiro, muito menos caricaturas.
Somos apenas nós mesmos. Não precisamos de ensaios.
É certeza que de longe temos que nos agarrar a nosso destino
Que somos nós que fazemos,
Mas cada um precisa seguir seu rumo,
E são aquelas pessoas que continuam pensando em nós
mesmo que de longe,
Que continuam a desejar que sejamos felizes,
Sao essas pessoas que merecem de todo o coração
que as amemos.
A vida é cheia de surpresas,
E podemos vê-la como um circulo
Uma hora estamos aqui,
Outra hora estamos lá,
E podemos defini-la,
só não podemos explica-la.
A vida tambem é feita de enigmas por resolver,
Sempre ha uma pergunta a espera de uma resposta
Que ainda não flagramos
Cada um possui seus valores e responsabilidades
E aprende mais a cada queda,
E aos poucos vai sobrepondo-se
E vai percebendo quem permanece a seu lado.
E é por isso que sou feliz!
A vida pode até não parecer perfeita,
Mas são as imperfeições que a tornam bela.
Bela em suas origens.



O trabalho PODEMOS SER NÓS MESMOS! de Thomás Oliveira está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Podem estar disponíveis autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em www.almademacieira.blogspot.com.

UMA BELA IMAGEM!

Infelizmente não me recordo em que site eu a encontrei! Mas é uma linda imagem. A frase foi minha esposa quem colocou.

A FORÇA

Fonte: desconhecido.

O que nos move pelo mundo?
O que nos impele?
O que nos conquista?
O que atrai a nossa curiosidade?
Quais são as maquinas que movem a vida?
O que deixamos para traz?
O que queremos que estea a nossa frente em nossa jornada?
Perguntas como está que muitas vezes fazemos em nossas vidas
São as perguntas que nos movem
Muitas vezes não sabemos para onde
Mas estamos indo,
Estamos escolhendo!
Muitas vezes somos vencidos pelo cansaço
Apenas para descobrirmos que podemos mais
Apenas para vencer nossos limites!
O que nós faz ser reais e não ficticios
A força que nós empurra para o topo da montanha
Não é o destino, são nossas escolhas!
Passamos por diversas montanhas,
É esta a paisagem.
O nosso relevo,
Somos formados pelos declives,
Estamos ali, exatamente nos contrapontos,
Somos nas entrelinhas,
Somos definidos,
Nos definimos.



O trabalho A FORÇA de Thomás Oliveira está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Podem estar disponíveis autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em www.almademacieira.blogspot.com.

UM JARRO EM CIMA DA MESA

Se estava sem flores não me recordo, 

se tinha água ou óleo não sei dizer, 

se era grande ou pequeno é irrelevante, 

se foi feito para conter é indiscutível. 

Um jarro em cima da mesa lembra infância em casa de avó, 

aquele jarro tão bonito quanto antigo, 

digo antigo e não velho que só guarda ou junta a poeira do tempo, 

que não serve mais ou que se guarda no fundo de um baú. 

O antigo conta sua história em suas memórias, 

cada traço que lhe fez o tempo. 

Como disse uma vez 

Maria Cândida Moraes em seu livro

“toda objetividade repousa na subjetividade”. 

O jarro está lá, mesmo antes de se saber de sua existência, 

ele estava lá, comprido ou curto, largo ou estreito, 

preto ou branco, e apenas diferente. 

Não foi apenas feito, mas foi por quem ri, 

por quem chora, por quem ama, por quem vive.

O vaso pode representar muitas coisas, 

do corpo a alma humana, 

mas hermetismos a parte, o vaso é feminino, 

feito para representar a mulher em seu corpo e formosura, 

e, em cima da mesa pode ser a dama em sua sacada. 

Contendo a água que pode representar as emoções escondidas, 

o vaso pode ser o subconsciente, 

mas independente das interpretações que se dê, 

o vaso sempre vai ser.

Muito me intriga o conteúdo daquele jarro 

ou quem o colocara em seu atual recôndito. 

Um jarro em cima da mesa é um ser pensando, 

pode-se verter dele o pior dos venenos ou o mais doce néctar. 

Quem dera conhecer o conteúdo daquele jarro, 

que faz sonhar em cada um de seus finos e ricos 
detalhes em alto e baixo relevo, 

ou em cada cor que o artesão escolheu 

entre tintas que ele mesmo pode ter inventado. 

Contudo está lá, é estático, não ama, não ri, 
nem chora, mas vive, foi feito. 

A arte é viva.

O trabalho UM JARRO EM CIMA DA MESA de Thomás Oliveira está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Podem estar disponíveis autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em www.almademacieira.blogspot.com.

ARTE DELÍCIA

Tenham uma ótima semana!



O trabalho ARTE DELÍCIA de Thomás Oliveira está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Podem estar disponíveis autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em www.almademacieira.blogspot.com.

É O QUE FAZEMOS QUE IMPORTA!

www.vagalume.com.br

Pois se somos o que não podemos ser

Como podemos pensar que podemos ser o que somos?

Nada é tão fácil de entender ou assimilar

Várias ideias certas ao mesmo tempo

Isso pode até ser improvável

Mas não é impossível

Todos estão à procura de um sentido maior para a vida

Voltando e reformando o dito:

se somos o que não podemos ser

então nem ao menos existimos

Você é o que você é agora

E não o que você poderia ser

Temos de nos satisfazer com os momentos,

os instantes a nós proporcionados

Quem é o dono do grande livro da Vida?

Quem pode mudar nosso destino?

Ninguém além de nós mesmos!

Ao longo de nossas vidas

fazemos perguntas,

recebemos perguntas.

Pouquíssimas temos respondidas

e muitas ainda serão feitas

Todos nós temos nosso próprio tempo,

nossos tesouros a descobrir

na inefável escuridão do ser,

no inescrutável de nosso raciocínio

Será que somos perfeitos?

Somos seres inacabados,

Não é a moral que dita nosso sentido, 

Nem mesmo a ética o faz,

É a magia de viver cada dia, cada instante

Com a plenitude de ser honesto consigo mesmo

Com a coragem de reconhecer em nós mesmos nossos próprios demônios

E enfrentá-los, tornado-nos pessoas melhores

não sem demônios

mas sem hipocrisias!

O trabalho É O QUE FAZEMOS QUE IMPORTA! de Thomás Oliveira está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Podem estar disponíveis autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em www.almademacieira.blogspot.com.