sexta-feira, 22 de novembro de 2013

AGORA SEI

A torre é um homem ou uma mulher,
É um ser humano,
Uma torre da qual não se consegue aproximar-se
Pode ser tanto uma fortaleza quanto uma prisão.
Podemos aprender muito mais dentro de nós mesmos,
Ao mesmo tempo que caimos como refens
de nossos próprios medos.
Às vezes os medos nos dominam,
e nos fechamos no alto da torre.
As dúvidas nos cercam.
Até que um dia decidimos que
não queremos mais a escuridão concreta.
Preferimos o mundo surreal
Tomamos uma direção,
Procuramos a saída,
É verdade que uns tem disposição a mais para seguir
Enquanto outros são petrificados pelo passado
Deixando só o vento gélido diante das possibilidades
Nunca entendemos o que realmente
nos acontece até que acaba
Não sabia ainda se o que pesaria mais
seria o ato falho ou o arrependimento por um sonho não seguido
Agora sei,
Somos estraçalhados por aquilo que não fizemos
E a transição é necessária,
Do labirinto, procuramos ainda o centro,
Da fome a descoberta,
Da coragem o alimento,
Da paciência o sentimento
E por vezes vivemos essa dor,
Até que ela abrande nosso peito pode arder
e a coragem faz menção de esvair-se, mas não desistimos!
Sentimos dor e isso também nos faz humanos.
É a certeza de que existimos, De que estamos aqui!


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O trabalho AGORA SEI de Thomás Oliveira está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Podem estar disponíveis autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em www.almademacieira.blogspot.com.

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